Processos alinhados, ferramentas tecnológicas voltadas à gestão, gráficos, apresentações e relatórios cada vez mais inteligentes e precisos. Toda empresa bem estruturada recorre a um, senão a vários desses aliados, para orientar seus próximos passos e potencializar seus resultados. E, sem dúvida, trata-se de ferramentas que têm muito a contribuir.
O perigo é quando esse tipo de gerenciamento, direcionado por informações e dados, se contrapõe ao que deve ser administrado como uma das grandes fortalezas de qualquer organização: as pessoas. Parece repetitivo bater nessa tecla, mas é fato: ainda não inventaram nada que substitua as trocas, aprendizados e soluções que derivam das relações humanas.
Conectar para engajar
Vivemos tempos em que a tecnologia, no geral, e o uso de ferramentas como a inteligência artificial são cada vez mais acessíveis e podem agregar produtividade e facilidade a muitas tarefas, sobretudo as operacionais. E, ao contrário do que muita gente julga, sua utilização só destaca o valor único do toque humano na força de trabalho, já que é por meio dele que damos sentido às coisas, conseguimos despertar emoções e identificação. Pare e repare: é tanta informação, um sem-número de produtos e serviços disponíveis, que isso, por si só, não basta. As pessoas querem ser tocadas e representadas de alguma maneira. Conseguir estabelecer uma conexão real com as marcas e empresas torna-se cada vez mais importante, seja para clientes, colaboradores ou parceiros.
Comunicação como (parte do) caminho
Assim como as demais áreas da empresa, as relações humanas também necessitam de cuidado e investimento para se desenvolver e render bons frutos. Olhar de forma atenta para a forma como é conduzida a comunicação da marca, com cada um de seus stakeholders, é fundamental nesse processo.
É que, assim como as relações que estabelecemos na vida pessoal, a relações no ambiente corporativo precisam ser continuamente nutridas com a ajuda de componentes como escuta ativa, diálogo aberto, espaço para a colaboração, transparência e confiança mútua. Uma trilha que nem sempre é tomada de maneira intuitiva pelas instituições, mas que, sem dúvida, corrobora para o estabelecimento de vínculos muito mais saudáveis e com maior potencial para durarem a longo prazo.
Alinhar discursos e iniciativas, olhando só para fora e visando o consumidor final, a relação marca-cliente, é um erro comum. Antes de tudo, é preciso fazer bem-feito dentro de casa: afinal, são as pessoas que estão no cotidiano do negócio que fazem tudo acontecer e podem testemunhar ou não se as ideias vendidas, de fato, se sustentam.
Planejamento estratégico, com ações e campanhas capazes de propagar e reforçar os pilares que sustentam a cultura da empresa, podem ajudar bastante, mas quem quer fazer diferente e melhor, não pode parar por aí. É preciso que o bom relacionamento seja, de fato, institucionalizado no dia a dia: não apenas com feedbacks esporádicos, mas com proximidade, para que se crie um ambiente onde cada um se sinta seguro e confiante para se colocar e contribuir ativamente.
Quando valorizamos cada uma das relações no ambiente de trabalho, reconhecendo não apenas os talentos e habilidades, mas a humanidade que existe em cada pessoa, conseguimos construir uma rede de colaboração sólida e diversa, capaz de responder melhor ao que quer que se apresente: das oportunidades aos desafios. Daí tantos especialistas apontarem que uma gestão efetiva precisa ser, também, uma gestão afetiva. E sua empresa? Já pensou em transformar as relações com base numa comunicação mais humanizada, respeitosa, inclusiva? A Cucas pode ajudar!