Promover a diversidade e a inclusão é essencial para sobreviver em um mercado altamente competitivo, no qual as empresas se conectam com seus públicos, cada vez mais, pelos valores que praticam. Consultorias renomadas internacionalmente, como Deloitte e McKinsey, têm publicado, ano após ano, relatórios que comprovam, com dados contundentes, que empresas com programas de gestão de diversidade e inclusão e envolvimento direto da liderança nesses projetos, reúnem equipes mais produtivas, inovadoras e adaptáveis a cenários adversos. O reflexo nos resultados é direto.
- A crença de que a diversidade e a inclusão são um meio sustentável de obter resultados positivos nos negócios é partilhada por 91% das empresas que foram ouvidas pelo Instituto Ethos para a elaboração do Guia Exame de Diversidade, em 2020. Elas reportam ganhos como aumento de produtividade, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e serviços, atração e retenção de talentos e melhoria do clima organizacional.
- Segundo dados do levantamento A diversidade vence, elaborado pela McKinsey, em 2020, empresas com equipes executivas de grande diversidade étnica têm probabilidade 36% maior de superar seus pares em termos de lucratividade.
- Outra pesquisa, intitulada The six signature traits of an inclusive leader, promovida pela Deloitte, em 2020, mostrou que equipes com lideranças inclusivas têm 20% mais chances de tomar decisões de alta qualidade, 29% mais possibilidades de relatar comportamento colaborativo e que o aumento de apenas 10% nas percepções de inclusão eleva a frequência no trabalho em quase 1 dia por ano por funcionário, reduzindo o absenteísmo.
Implantação passo a passo
Tomada a decisão de iniciar essa jornada dentro da corporação, é comum que os primeiros passos para a implantação do programa de diversidade e inclusão sejam a publicação de uma política interna e a organização de um comitê para debater e deliberar ações relacionadas ao tema. No entanto, a comunicação interna tem um papel preponderante no que diz respeito à adoção de uma cultura diversa e inclusiva, o que faz com que, de fato, os comportamentos individuais se alinhem aos propósitos da gestão.
A comunicação interna, nesse sentido, pode atuar em várias frentes, incluindo:
- Sensibilizar o público geral para a importância de um ambiente diverso e inclusivo.
- Informar e engajar as lideranças no processo.
- Informar e engajar colaboradores de diferentes níveis hierárquicos.
- Disseminar de forma massiva a cultura diversa e inclusiva a partir de uma campanha com ações de curto, médio e longo prazos.
- Promover o senso de pertencimento por meio do reconhecimento e da representatividade da diversidade dos times em todas as peças de comunicação.
Importante definir um foco de atuação para iniciar, baseando-se num censo e em pesquisas qualitativas aplicadas internamente. É essencial, ainda, estabelecer indicadores, acompanhar as ações implantadas e ajustar rotas quando necessário, sempre em um trabalho colaborativo, com a participação ativa dos profissionais da organização.
Em resumo, um programa de D&I não se sustenta sem uma cultura forte, que se estabelece em resposta às iniciativas de informação e engajamento contempladas em um planejamento de comunicação interna, sistemática e consistente.
A Cucas pode apoiar a sua empresa em qualquer estágio de maturidade desse programa, com ações de comunicação, desde a fase de implantação até a de sustentação. Vamos conversar?