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26 de julho de 2022

A conexão é humana

A tônica da APAS Show deste ano, a maior feira de supermercados do mundo, foi a relevância das conexões humanas para a geração de negócios.

O Congresso da APAS, cliente Cucas desde 2017, reuniu players de grandes empresas do mercado, além de estudiosos e ativistas da contemporaneidade, a exemplo de Domenico De Masi e Eduardo Lyra. Em todas as apresentações, um recado claro foi passado, e insistentemente repetido, para quem estava ali interessado em promover negócios, crescer e se destacar: é preciso relacionar-se com as pessoas, e não com CPFs, em toda a jornada de compra, desde a intenção até o pós.

Bruna Fallani, proprietária da Shopper 2B, foi quem colocou a discussão nesses termos, resumindo a ideia de tantos outros palestrantes. O conceito se aplica a clientes, prospects, colaboradores e fornecedores. Afinal, o diferencial do atendimento é a possibilidade de entender a necessidade de quem está do outro da mesa, e de dar uma resposta adequada, a mais personalizada possível. E na base do atendimento ao cliente estão colaboradores e fornecedores. São todos elos de uma mesma corrente, que precisa estar minimamente alinhada em torno de um propósito para que o discurso da marca se concretize na prática, no dia a dia do ofício.

Portanto, não é possível olhar o cliente como humanidade que precisa ser compreendida e apoiada, sem usar o mesmo critério com quem está dentro. Parece óbvio, mas nem todas as organizações conseguem fazer essa lição de casa. A tarefa, no entanto, parece mais urgente do que investir em altíssima tecnologia ou em uma fórmula mágica promovida pelos gurus do marketing. Tecnologia, marketing e comunicação devem estar a serviço, mas o olhar humano é o que dá sentido e direção à estratégia, trazendo resultados não apenas melhores, mas de longo prazo.