As ferramentas de inteligência artificial (IA) generativa podem ser aliadas da comunicação institucional, no entanto, apresentam desafios com os quais os profissionais da área terão de lidar.
1 – Falta de criatividade e originalidade: como o texto gerado por IA se baseia em padrões e dados existentes (páginas da web, livros, artigos científicos e imagens, entre outros), o conteúdo gerado não é original. A falta de criatividade e originalidade resulta em um texto com perda de qualidade e de conexão emocional com o leitor. É importante entender a ferramenta como um simples assistente.
2 – Precisão: já houve casos em que a IA “inventou” fatos sobre empresas, site e assuntos específicos. O ChatGPT chegou a gerar textos sobre casos jurídicos que nunca aconteceram. Por isso, a verificação/checagem do conteúdo gerado é essencial.
3 – Conteúdo que não comunica: as ferramentas de IA podem não conseguir compreender as sutilezas da linguagem, do humor, do sarcasmo, de referências culturais, gerando textos carentes de nuances e do contexto necessário para uma comunicação eficaz.
4 – Cuidado com o uso indiscriminado: as respostas geradas pela ferramenta de IA podem estar desatualizadas – desconfie!
5 – Controle de qualidade: mesmo com os avanços, a IA ainda pode produzir textos com erros gramaticais, imprecisões ou inconsistências.
6 – Viés e discriminação: a IA pode gerar textos com vieses existentes nos dados que foram usados para treiná-la. Dados tendenciosos, que não reflitam diversidade, que não captem todas as perspectivas possíveis em relação ao tema pesquisado, podem reproduzir e perpetuar estereótipos nos resultados gerados.
7 – Plágio: é possível que a IA gere um texto inteiro muito semelhante a outro já existente, ou até utilizando trechos iguais, palavra por palavra. Procure fazer pesquisas com fontes originais e não assuma como suas as ideias de outros autores.